PROPOSTA DO PROGRAMA

Histórico e contextualização do programa

O Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR) é um programa de natureza interdisciplinar e nasceu do diálogo envolvendo pesquisadores de diferentes áreas das Ciências Sociais Aplicadas, Humanidades e Ciências da Natureza, pautado pela necessidade de se apresentar uma contribuição efetiva, teórica e prática, para o desenvolvimento regional, por meio de atividades de ensino, pesquisa e intervenção. Foi recomendado pelo CTC da Capes em dezembro de 2008, depois de receber visita diligencial de dois avaliadores da área PUR/DEM (Prof. Rainer Randolph, Coordenador da Área, e Profa. Virgínia Elisabeta Etges, da UNICSUL). Como resultado da diligência e dos seminários que aconteceram nos anos seguintes (2009 e 2010), sempre com a presença do prof. Rainer Randolph, o programa assumiu as feições atuais. Foi proposto no APCN, em 2008, com duas áreas de concentração (uma relacionando estado, políticas públicas e desenvolvimento e outra turismo, cultura e desenvolvimento) e quatro linhas de pesquisa (duas vinculadas a cada área). Já no primeiro Coleta, em 2009, se registrou a mudança operada: o programa passou a ter uma área de Concentração (Desenvolvimento Regional) e três Linhas de Pesquisa (Desenvolvimento e Conflitos Sociais; Estado e Políticas Públicas; e Turismo e Cultura).
O PPGDR foi recomendado e se realiza em associação do tipo parcial envolvendo a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), como propositora, e a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), como associada. A institucionalização da parceria se deu mediante a assinatura do termo de convênio de cooperação tecnicocientífica 21/2008, pelos reitores Marlene Alves Sousa Luna (UEPB) e Thompson Mariz (UFCG). O programa é vinculado administrativa e academicamente à UEPB, mas seu quadro docente é reforçado pela participação de pesquisadores da UFCG. Por esta associação, os professores da UFCG têm atuação sistemática e regular no desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e orientação, previstas no Regimento Interno do Programa, e em consonância com os estatutos que regem a Pós-graduação nas duas universidades.
A associação, por seu turno, apesar de ter caráter temporário, podendo ser destituída por decisão colegiada, projetou-se (e mantém-se) pela soma de competências tecnocientíficas, articuladas em torno de uma temática estratégica – o desenvolvimento regional/local. Esse processo otimizou recursos humanos e técnicos, permitindo a ampliação do potencial criativo e produtivo do grupo, como se mostrará adiante.

Objetivos (geral e específicos)

Objetivo geral
O Programa tem como foco, dentre outros, estudos de natureza socioeconômicas e ambientais, projetos de desenvolvimento, análise de situações rurais e urbanas de desenvolvimento, políticas territoriais, políticas públicas de desenvolvimento, o papel dos atores e das instituições no planejamento do desenvolvimento e o impacto da globalização nas dinâmicas regionais de produção. Busca-se, também, estimular estudos que pensem o desenvolvimento local a partir de outras variáveis, como a cultura e o turismo, questões até certo ponto negligenciadas em programas de pós-graduação que têm como temática as questões de desenvolvimento regionais focadas no Nordeste.
2.2 Objetivos específicos
a) Contribuir para o avanço dos estudos sobre os fenômenos relacionados aos processos de desenvolvimento regional/local;
b) Promover a formação e a capacitação de profissionais para o exercício de atividades de pesquisa, assessoria técnica, consultoria, avaliação, planejamento estratégico, dentre outros, em instituições públicas e privadas;d) Estimular reflexões epistemológicas e teórico-metodológicas sobre as diferentes dimensões do Desenvolvimento Regional, fomentando a produção acadêmico-científica na área.
Dentre as características esperadas dos mestres em Desenvolvimento Regional formados pela associação UEPB/UFCG destacam-se: formação teórica e metodológica sólida em torno do eixo pertinente à identidade do curso; formação acadêmica para a docência no terceiro grau bem como formação profissional para o trabalho de pesquisa, planejamento e consultoria nas áreas de abrangência do curso; autonomia intelectual, capacidade analítica, condições de articular teoria, métodos e práticas sociais aliados ao respeito aos princípios éticos-profissionais; capacidade de atuar em grupos com características multidisciplinares bem como compreender a realidade regional a partir de um enfoque interdisciplinar, trans e x-disciplinar.Considerando os projetos de investigação em andamento, incluindo as propostas de dissertação dos alunos, espera-se, para os próximos anos, não apenas a consolidação das linhas de pesquisa (e a identidade do programa, por extensão), mas a projeção de um diagnóstico particular, de uma compreensão inovadora sobre desenvolvimento regional/local, em suas diferentes dimensões teórico-práticas.

Perfil do Egresso

O aluno formado pelo Programa desenvolve a capacidade de produção científica qualificada orientada para a publicação em espaços reconhecidos pela área; o senso crítico e investigativo sobre as questões relativas ao desenvolvimento regional, com destaque para o Nordeste brasileiro; além dos fundamentos teóricos e contextuais básicos à avaliação e construção de projetos e relatórios no âmbito das políticas públicas de desenvolvimento.

Estrutura Curricular

A grade curricular está organizada em disciplinas obrigatórias, optativas e tópicos especiais. Abaixo, as mesmas estão discriminadas em bloco:

Obrigatórias:

Teorias do Desenvolvimento;
Metodologia da Pesquisa e do Trabalho Científico;
Planejamento Regional e Urbano;
Estado, Políticas Públicas e Movimentos Sociais;
Seminários.

Optativas:

Conflito e Desigualdades Socias;
Filosofia da Ciência;
História Regional;
Teoria Crítica Contemporânea e Desenv. Regional;
Turismo, Cultura e Desenvolvimento Regional;
Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Regional;
Desenvolvimento e Meio Ambiente;
Redes Socioambientais regionais;
Teorias do Desenvolvimento Sustentável;
História do Nordeste;
Turismo e Desenvolvimento Regional;
Turismo e Meio Ambiente;
Sociologia do Turismo;
Turismo e Cultura;
Gênero, trabalho e desenvolvimento Regional.

Os Tópicos Especiais objetivam o aprofundamento e a diversidade de temas relevantes ao Desenvolvimento Regional, os quais estejam em pauta e contemplados em Projetos de Pesquisas e outras experiências acadêmicas.

Experiências inovadoras de formação

O relato que segue diz respeito a uma experiência inovadora no plano político-pedagógico do Programa.
A coordenação do Programa articulou com todos os professores um projeto pedagógico na finalidade de organizar, de modo compartilhado, as atividades docentes e discentes, visando a melhoria da formação dos alunos. Nesta perspectiva, entende-se que a orientação político-pedagógica é parte decisiva para o êxito da formação dos alunos. O planejamento consistiu na definição de prioridades e na sistematização de um calendário acadêmico que foi devidamente acompanhado. Inicialmente, definiu-se um Encontro Anual dos Professores do Programa para avaliação das atividades e a programação das que seriam priorizadas para o ano de 2013. O ponto de partida foi a leitura e análise dos indicadores de produção e de que modo os setores com menor desempenho poderiam ser melhorados. Houve a discussão sobre as linhas de pesquisa e o trabalho dos professores nas mesmas, além das expectativas de projetos e a dinâmica de orientação. Em linhas gerais, o Programa deu mais ênfase à dimensão pedagógica do curso pela sistematização das atividades acadêmicas através de seus canais de gestão como o Colegiado, discussão sobre o processo de avaliação discente e sobre os conteúdos trabalhados nas disciplinas, além da participação efetiva na redefinição do Regimento da Pós-Graduação da UEPB e a maior articulação dos professores no planejamento e definição de iniciativas para publicação e participação em eventos e periódicos. Em síntese, a construção de um espaço político pedagógico mais orgânico favoreceu à consolidação no Programa de uma cultura de pós-graduação em que observamos mais resultados na formação dos alunos. Foi também decidido, nesta postura pedagógica, períodos no ano para as defesas de Projetos de Dissertação, Qualificação e Dissertação. No final do primeiro ano de cada aluno, após a conclusão dos créditos das disciplinas, foi organizada uma semana de defesa de projetos, com a coordenação do professor da disciplina Seminários e a colaboração dos professores para a avaliação dos textos apresentados. Tal iniciativa, planejada no final de 2012, viabilizou maior participação dos alunos e debate sobre os projetos, o que permitiu, em 2013, evidente aumento na qualidade dos mesmos. Em relação à Qualificação, ficou estabelecido o início do mês de agosto de cada ano para as defesas, acompanhando, como no projeto, o mesmo foco de defesa em bloco e maior participação dos alunos. Finalmente, sobre as defesas das dissertações, o Programa investiu maior empenho para que houvesse rigor quanto ao prazo, além do condicionamento para a composição das bancas com professores externos e maior participação dos alunos.
O dialogo proporcionado a partir de projetos como PROCAD NF, com o IPPUR-UFRJ e PPGTU-PUC-PR, e mais recentemente, por meio do Edital Pró-Integração com o IPPUR-UFRJ, tem permitido nã apenas a mobilidade discente (mais de 20 alunos fizeram mestrado sanduiche nas duas instituições parceiras), como também experiências inovadoras na área de ensino e pesquisa. Destacam-se, dentre elas, a participação dos docentes das três instituições em disciplinas, mini-cursos, co-orientação,publicações conjuntas e envolvimento em projetos de pesquisa estuturantes (políticas públicas de água no nordeste; turismo e megaeventos, dentre outros).

Infraestrutrura

Laboratórios

O PPGDR tem sede no Campus I da Universidade Estadual da Paraíba, localizado em Campina Grande, e conta com a seguinte infra-estrutura: sala para secretaria e coordenação; salas de aula climatizadas, dotadas de equipamentos multimídia; mini-auditório para realização de seminários, defesas de teses e dissertações, palestras e cursos especiais; ambiente para professores, sala para reuniões e ambientes para alunos: um destinado a estudo em grupo e realização de trabalhos coletivos; e outro destinado à pesquisa, 01 um laboratório de informática com 30 computadores, todos com acesso à Internet, impressora e um laboratório com 03 (três) computadores 01 (uma) impressora direcionados para funcionamento do Observatório do Desenvolvimento Regional. O PPGDR, graças a aprovação de recursos no Edital Pró-Equipamentos (2009, 2010, 2011 e 2012) conta, também, com um moderno laboratório de Geoprocessamento, com computadores (5), impressoras (3, incluindo uma Ploter), equipamentos de GPS, equipamento para videoconferência, uma estação total GPS, dentre outros. Recursos aprovados em parceria com os Mestrados em Ensino de Ciências, Ciência e Tecnologia Ambiental e Literatura e Interculturalidade, resultaram na instalção, no começo de 2011, de um laboratório avançado em projetos e simulações, de natureza multiusuária, com câmeras, impressoras e 13 computadores, sendo um deles, um servidor.  Na UFCG, particularmente no Centro de Humanidades, parceiro associado deste projeto, os alunos também usufruem das ferramentas e acervos disponibilizados nos oito (08) laboratórios ali instalados. Destaque-se, dentre eles, o Laboratório de Estudos Históricos e Geográficos, o Laboratório de Sociologia Aplicada e o Laboratório de Pesquisa em Economia Aplicada. O uso associado dessa infra-estrutura já é assegurado mediante convênio entre as duas instituições. Mais recentemente foram criados dois novos laboratórios: um destinado ao estudo das relações Turismo, Cultura e Desenvlvimento, coordenado pelo professor Júlio César Cabrera Medina; e o outro focado nos estudos da relação Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Regional, coordenado pelo professor Cidoval Morais de Sousa.

Recursos de Informática

Na área do curso funciona o sistema de internet sem fio (wireless), permitindo a professores e alunos com computadores particulares o acesso irrestrito à Internet. Professores e alunos têm acesso, também sem restrições, ao portal de periódico da Capes.

Biblioteca

O PPGDR conta, na UEPB, com um acervo de mais de 50 mil títulos e cerca de 300 mil exemplares de livros em diferentes áreas; 2,6 mil títulos de periódicos nacionais com mais de 8 mil exemplares, e cerca de 200 periódicos estrangeiros, com mais de 300 exemplares em diferentes áreas do conhecimento. Na Biblioteca Central os alunos também podem acessar, via rede de computadores, bancos de dados, teses, dissertações nacionais e internacionais, conveniados e livres. Desde agosto de 2009 alunos e professores da UEPB têm acesso irrestrito, nos laboratórios de informática dos cursos de Pós-graduação e na Biblioteca Central, ao Portal de Periódico da Capes. Porcerias com a Embrapa, INSA e UFCG permitem aos alunos o acesso aos respectivos acervos, físicos e digitais. Na UFCG, o acervo da Biblioteca Central possui, aproximadamente, 50.000, títulos nas diversas áreas de conhecimento e é mantido atualizado através de ações institucionais específicas da administração superior da Universidade, totalmente informatizado, possibilitando consultas e acesso por meio da Internet. Dentre os periódicos nacionais, na Biblioteca Central da UEPB, os alunos podem acessar, inclusive em versão eletrônica, os seguintes periódicos e bancos de dados: Agroecologia e Desenvolvimento Rural; Cadernos de Infra-Estrutura do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social; Interações: Revista Internacional de Desenvolvimento Local; Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano; Revista de Desenvolvimento Econômico- RDE; Revista Paranaense de Desenvolvimento: Economia, Estado e Sociedade; Revista Brasileira de Sociologia, Revista de Economia e Sociologia Rural, Revista de Sociologia e Política; Sociologia: Problemas e Práticas; Sociologia Ruralis; Sociologias; Caderno Virtual de Turismo, Ambiente Construído e Ambiente e Sociedade. Na área de concentração em Turismo, Cultura e Desenvolvimento Regional, na UFCG os alunos poderão acessar, dentre outros, Anatolia: An International Journal of Tourism and Hospitality Research, Annals of Tourism Research e Journal of Hospitality and Tourism Research.

Outras Informações

O PPGDR, em parceria com outros programas da instituição, lidera, desde 2009, a proposição sub-projeto aos editais CTINFRA da FINEP e já obteve a aprovação de recursos na ordem de R$ 900.000 para a instalação do Centro Avançado de Tecnologias Aplicada à Pesquisa de natureza interdisciplina–CATECAPI. O CATECAPI tem por objetivo geral contribuir para o fortalecimento dos programas de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional, Ensino de Ciências e Matemática, Relações Internacionais e Literatura e Interculturalidade em duas dimensões: a) instalação de uma base técnica, de uso comum, que permita o avanço da pesquisa experimental, documental e aplicada em diferentes áreas; e b) criação de condições, por meio das tecnologias de comunicação e informação disponibilizadas no Centro, para a ampliação das redes de colaboração externas e o aprofundamento da inserção social dos programas. Estrutura-se, fisicamente, com uma central dotada de tecnologias avançadas de comunicação e informação, que permite, dentre outras possibilidades, tele-conferências, tele-defesas (de teses e dissertações), tele-seminários, tele-congressos, workshops, oficinas e experiências de tele-pesquisa, a serem realizadas conforme a natureza dos programas. Os recursos para a instalação do CATECAPI dependem, ainda, de trâmites burocráticos para serem liberados, mas já se encontram na conta da Fundação Parque Tecnológico. Em 2011 e em 2012, também em parceria com outros quatro programas da instituição, o PPGDR coordenou, encaminhou e obteve a aprovação de dois sub-projetos submetidos ao Edital Pró-equipamentos, desta vez focado em tecnologias digitais, gravação, videoconferência (este já disponível e em uso no programa), memória e uma estação total GPS (já licitada).

Integração com a graduação

Indicadores de integração com a graduação

O Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional mantém fortes vínculos com a graduação, seja na UEPB, onde encontra-se instalado, seja na UFCG, parceira associada. Os vínculos se dão, em primeiro plano, pela participação dos professores em atividades de ensino em diferentes cursos das áreas de ciências humanas e sociais (sociologia, antropologia, e ciência política), ciências sociais aplicadas (serviço social, relações internacionais e comunicação social, administração), dentre outras. A totalidade dos professores tem entre 08 e 12 horas semanais dedicadas à graduação. Outra natureza de vínculo são os projetos de iniciação científica e de extensão, seminários, mini-cursos, oficinas nos centros e departamentos que não apenas contam com a participação dos professores e alunos (mestrandos), como são apoiadas institucionalmente pelo programa. Cada professor do quadro permanente têm, em média, dois bolsistas PIBIC vinculado aos seus projetos de pesquisa. Alunos do último ano dos cursos de graduação, de áreas consideradas estratégicas para o desenvolvimento da região, podem cursar disciplinas do quadro eletivo no PPGDR, o que acaba funcionando como um bom laboratório de preparação para o processo seletivo. Assim, tem se tornado comum nos grupos, nos núcleos, nos laboratórios, nas salas de aula sinais da integração pós-graduação-graduação e vice-versa. Dentre as ações do PPGDR que tiveram como foco o fortalecimento da relação mestrado-graduação destacamos: a) co-orientação de trabalhos de iniciação científica; b) supervisão técnica na confecção de relatórios de projetos de pesquisa e trabalho de conclusão de curso; c) coordenação de seminários nas disciplinas do professor-orientador; e d) a participação de graduandos nos processos de coleta e organização de dados para a pesquisa junto com mestrandos.Atuação no ensino médio com o PIBICJR, uma experiência que possibilitou professores orientarem trabalhos de leitura dirigida para alunos da rede pública de ensino da educação básica sobre temas ligados à questões relativas ao desenvolvimento regional.
Outro projeto iniciado em 2013 foi a participação de um dos professores como coordenador do curso de licenciatura em filosofia na modalidade Parfor/Capes. Projeto que visa a formação de professores para atuação no ensino médio.

Estágio de docência

A Universidade Estadual da Paraíba regulamentou o Estágio Docência por intermédio da RESOLUÇÃO/UEPB/CONSEPE/032/2011. A carga horária da atividade corresponde a 2 créditos em disciplina com 30 horas semestral. O  plano de atividades (aulas, supervisão, monitoria),  deve ser elaborado pelo aluno com a supervisão do orientador e a execução depende da autorização do Departamento de origem do professor. Em 2012 foram realizados, apenas, 04 estágios. No PPGDR o estágio é obrigatório apenas para bolsistas, com créditos obrigatórios e eletivos concluídos.

Intercâmbios

Intercâmbios Nacionais

Na UEPB o PPGDR tem vínculos estreitos com os programas Ensino de Ciências e Educação Matemática, Literatura e Interculturalidade e Ciência e Tecnologia Ambiental, com os quais concorreu em projeto conjunto:  a) a quatro editais Pró-equipamentos (2009, 2010, 2011 e 2012), obtendo recursos na ordem de R$ 154.000,00 para instalação de dois laboratórios de pesquisa de natureza Multiusuária (um especializado em simulações e outro em geoprocessamento); b) ao Edital FINEP Infraestrutura, destinado as universidades e institutos de pesquisa estaduais e municipais, aprovando, neste subprojeto, recursos na ordem de R$ 900 mil para instalação de um moderno laboratório e centro de tecnologia da comunicação e informação, tendo em vista a viabilização de videoconferências, vídeodefesas, pesquisa simultânea em rede; e c) ao edital FINEP infraestrutura 2011-2012, com projeto na ordem de R$ 2 milhões, para construção de espaço físico adequado à instalação  dos laboratórios de natureza multiusuária.

Na UFCG a parceria é com o Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais (Mestrado e Doutorado) em projetos comuns de investigação (projeto sobre água e desenvolvimento, por exemplo, e inclusão dos parceiros no PROCAD NF) e na participação de professores na associação que deu origem ao PPGDR. Já UFSCar, particularmente com o programa de pós-graduação em Ciência, Tecnologia e Sociedade, a parceria se dá em projetos comuns de pesquisa, estágio pós-doutoral, convites para participação em disciplinas, missões de estudo, e pesquisa. Outras parcerias Importantes do PPGDR é com o IPPUR (UFRJ) e com o PPGTU (PUC-PR), com os quais articulou e aprovou um PROCAD, com recursos na ordem de R$ 300 mil para missões de estudo, pesquisa e ensino, envolvendo a temática do desenvolvimento regional. Como já descrito em outra parte deste relatório, o projeto já permitiu que 18 alunos do PPGDR fizessem estágio sanduíche no Rio (IPPUR)  e em Curitiba (PPGTU-PC) e mobilizou cerca de 20 professores dos três programas nas atividades descritas acima e realizou três seminários integradores.

No segundo semestre de 2012 foi dado um importante passo para a integração dos programas da área de PUR/DEM localizados em instituições públicas do Norte e Nordeste. A proposta foi discutida em Brasília, durante a última reunião da área, e o PPGDR juntamente com o PPEUR da UFRN, coordenado pelo professor Fernando Bastos, ficaram responsáveis pela estruturação de uma proposta de trabalho em rede. A coordenação dos dois programas já se reuniu em Campina Grande e em Natal. Dois projetos serão submetidos ao próximo edital universal articulando interesses dos grupos em questão. Palestras, seminários, bancas, participação em disciplinas, mini-cursos são estratégias apontadas para o começo da integração.

No que diz respeito a inserção internacional, institucionalizou convênio com a Newcastle University (School of Geography, Politics and Sociology), por meio do qual tornou possível a participação do professor José Esteban Castro como professor visitante do MDR, e, também, abriu caminhos para estágios de pós-doutoramento (para docentes do programa) e de estudo e pesquisa (para alunos); Com a Universidade de Valencia, na Espanha, particularmente com o Instituto Interuniversitario de Desarrollo Local, para o desenvolvimento de projetos comuns de pesquisa, estágios de pós-doutoramento, envio de pesquisadores e alunos do Instituto para o PPGDR e do PPGDR para o Instituto; Com a Universidade de Paris Ouest Naterre La Defense, visando intercâmbio de pesquisadores, intercâmbio de informações e publicações conjuntas e programas de pesquisa e formação; Com a Universidade da Geórgia, Universidade de Lisboa e Universidade de Granada, todos convênio de natureza cooperativa, envolvendo missões de estudo, intercâmbios, pesquisas comuns e publicações.

Mais recentemente, o PPGDR estabeleceu parcerias com a FURB e com a UFABC tendo em vista um grande projeto de integração envolvendo ensino e pesquisa, tendo como foco a relação estado e políticas públicas de Desenvolvimento Regional.

Intercâmbios Internacionais

O Programa possui dois alunos do Timor Leste que realizam pesquisa sobre planejamento urbano no contexto atual de seu país, tomando como ponto de partida o debate sobre desenvolvimento regional viabilizado pelo Mestrado. Há também uma aluna de Cabo Verde trabalhando sobre Saneamento Básico, tendo em vista este ser um problema sério no seu contexto.
Tais alunos chegaram ao Programa através da política de intercâmbios internacionais que a Universidade Estadual da Paraíba criou com países do hemisfério sul (Ásia e África), no intuito de compartilhar experiências e problematizar as múltiplas dimensões do capitalismo contemporâneo.

Solidariedade, Nucleação e Visibilidade

Indicadores de Solidariedade e Nucleação

O PPGDR, em 2013, manteve e aprofundou o conjunto de ações da política de solidariedade iniciada e registrada nos últimos relatórios Coleta, e que podem ser subdivididas em duas categorias a seguir especificadas: ações formativas e ações de intervenção.

(1) AÇÕES FORMATIVAS – O PPGDR recebeu mais de 50 alunos ouvintes e especiais, nos dois semestres de 2012, em disciplinas eletivas como Turismo e Cultura; Turismo e Desenvolvimento Regional; Desenvolvimento e ruralidades; Indicadores de Sustentabilidade; Climatologia Regional; Desenvolvimento do Semiárido.

Em agosto o professor colaborador José Esteban Castro, da Newcastle University (Inglaterra), ofereceu, pela quinta vez, o mini-curso Ecologia Política e Desenvolvimento Regional, com carga equivalente a dois créditos e concentrado em uma semana. Além dos alunos regulares, houve a participação de alunos de outros programas da instituição, alunos especiais e ouvintes e alunos regulares de programas de outras instituições, tais como UFCG e UFPB.

Além disso o PPGDR em parceria com os Mestrados em Ensino de Ciência e Matemática e Formação de Professores ofeceram em conjunto, aberto aos demais programas e ‘a participação externa, o Curso de Redação Científica, que teve a participação, na duas edições, de mais de 50 pessoas.

(2) AÇÕES DE INTERVENÇÃO

a) Projeto “Melhor Coletar é a Vida Melhorar” (aprovado pelo edital 29/2009-CNPq, processo 557445/2009-4), coordenado pela professora Idalina Santiago, cuja preocupação central é a promoção da educação para a sustentabilidade;

b) Cisternas e Água de Chuva – projeto em parceria com o Mestrado em Ciência e Tecnologia Ambiental, que tem como preocupação o estudo e a transferência de conhecimento e tecnologias sobre cisternas para coleta de água de chuva no Semiárido Nordestino;

c) Artesanato e cidadania – Coordenado pela Professora Waleska Silveira, tem por objetivo a Promoção da inclusão social através da confecção de artesanato feito a partir de materiais reciclados e artesanatos de madeiras as mulheres em situação de risco da comunidade do cruzeiro em Campina Grande -PB;

d) Capacitação de Mulheres em Assentamentos Rurais em Sossego PB na Perspectiva de um Desenvolvimento Local – Coordenado pela professora Ângela Ramalho, o projeto objetiva capacitar às mulheres nos assentamentos rurais São Luís, Padre Assis, Santo Antônio e Sombrio do Município de Sossego/PB para usos de tecnologias sociais, vislumbrando o desenvolvimento de atividades econômicas que contribuam para geração de trabalho e renda.

e) Educação sócio-ambiental e extensão sobre a ótica dos pescadores artesanais: tubarão cabeça chata (Carcharhinus leucas) no ecossistema do Canal de Santa Cruz em Itamaracá-PE – Projeto coordenado pelo professor João Morais de Sousa.  Através da etnoecologia, junto aos pescadores, busca conhecimento acerca da dinâmica do tubarão Cabeça-chata (Carcharhinus leucas) e conscientizar os pescadores com relação a preservação do meio ambiente local e do tubarão lixa (Ginglymostoma cirratum), além de incentivar, através da Extensão Universitária, a troca de conhecimento entre a comunidade caiçara e a acadêmica.

Acompanhamento de Egressos

Em 2011 o PPGDDR iniciou um programa de acompanhamento dos egressos visando identificar, entre outros os seguintes aspectos: a) área e local de atuação (IES do país; Programas de Pós-Graduação; órgãos públicos e privados; setor produtivo etc); c) inserção e atuação do egresso no campo do Desenvolvimento Regional; d) produção científica do egresso após a defesa da dissertação; e) estabelecer contatos tendo em vista a futura implantação do doutorado. Até o mês de março de 2013 foram 31 defesas. Dos que já defenderam, quatro estão cursando doutorado (um na área de Ciências Sociais – UFCG, e três no IPPUR). Todos os servidores públicos (cerca de 10) obtiveram ascensão funcional em diferentes instituições, dentre elas, a UEPB, Infraero, Prefeituras Municipais (Areia e Campina Grande), CAGEPA, Previdência, Justiça Federal e Fundação de Amparo à Pesquisa do Ceará. Sete egressos se tornaram professores universitários, sendo cinco deles em universidades públicas, na Paraíba e Rio Grande do Norte. Os demais continuam em suas atividades de origem (assessoria técnica, professor de ensino médio, consultoria) e em preparação para doutorado. Quanto a produção científica, 05 artigos já foram publicados em periódicos com os resultados das dissertações, 77 trabalhos foram apresentados em eventos científicos, sendo que desses 49 foram publicados na íntegra em Anais, e o PPGDR lança no segundo semestre de 2013 publicação especial com o produto das três turmas completadas.

Visibilidade

A página do programa, já no ar, disponibiliza, informações gerais sobre o mestrado, tais como objetivos, estrutura curricular, corpo docente e discente, área de concentração e linhas de pesquisa (https://pos-graduacao.uepb.edu.br/ppgdr), dissertações defendidas, documentos, editais e links importantes. O projeto de portal, previsto nos últimos relatórios, está em fase de conclusão (duas greves de servidores técnicos em menos de um ano, comprometeu o andamento do projeto). Pretende-se, com o portal, ampliar banco de dados, incluir produção docente e discente, prestação de contas, divulgação em áudio e vídeo das defesas, palestras e eventos importantes. As principais relacionadas ao programa também estão divulgadas na página central da universidade (www.uepb.edu.br). Recentemente a UEPB, em parceria com a Capes, inaugurou, em parceria com a Capes, um sistema de web TV, ampliando as possibilidades de divulgação do curso. Em 2012 os professores do programa foram demandados significativamente pela mídia local/regional, e concederam mais de 20 entrevistas só para programas de televisão. Boa parte delas está disponível também na rede.

Inserção Social

Inserção Social

O Programa ofereceu em 2013 minicursos abertos para a sociedade como por exemplo:

O curso de Ecologia Política organizado pelo professor José Esteban de Castro;

Mini-curso ministrado pelo professor NELSON W. DIAS, da coordenadoria de Geoprocessamento do IBGE no Nordeste, no dia 21/06/13, aberto para alunos do DINTER em PUR, PPGDR e programas interessados sobre o tema: Geoprocessamento e desenvolvimento regional: contribuições para planejar, acompanhar, prever e redirecionar.

Mini-curso promovido pelo DECOM e o PPGDR, em 12 de junho de 2013,pela manhã e noite, sobre cultura e desenvolvimento.

A professora Hipólita Siqueira, do Rio, no período de 18 a 24 de agosto, ministrou, em tempo integral, o módulo sobre Planejamento Urbano e Regional;

Em 22 de agosto de 2013, pela tarde, e no dia 23 de agosto de 2013, pela manhã, foram realizadas palestras, e o lançamento de livros com o professor convidado Carlos Brandão.

No dia 22 de outubro de 2013, no período da manhã, foi realizado o Encontro sobre Política Nacional de Resíduos Sólidos – Desafios na Paraíba, ministrado pelos professores e colaboradores do PPGDR

Prof. Dr. WAGNER DE SOUZA LEITE MOLINA, da UFSCAR, o qual participou do evento acadêmico-científico promovido pelo Mestrado em Desenvolvimento Regional, fazendo palestra sobre a temática: Desenvolvimentos regional, local e territorial no NE: concepções diferenciadas, resultados nem tanto?

Interfaces com a Educação Básica

Através do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – PARFOR – o Programa se aproximou do ensino médio com atuação na cidade de Guarabira/PB, atuando na coordenação do curso de Filosofia para professores da Rede Pública que não têm licenciatura. O projeto é coordenado pela Proead – Pró-Reitoria de Ensino Técnico, Médio e Educação à Distância da Universidade Estadual da Paraíba – e tem um professor do Programa como Coordenador do curso de Licenciatura em Filosofia, desenvolvendo a atividade pedagógica e de produção científica do curso. Um dos objetivos do curso é elaborar material didático, contextualizado à realidade regional, para ser usado nas salas de aula pelos alunos da Educação Básica da Rede Pública de Ensino do Estado da Paraíba.

Internacionalização

Estão matriculados no Programa três alunos estrangeiros. Dois oriundos do Timor Leste e uma aluna de Cabo Verde. Todos fazem parte da política de Intercâmbios internacionais criados pela Universidade Estadual da Paraíba. Os do Timor Leste pesquisam sobre Planejamento Urbano e a aluna explora a temática do Saneamento Básico como Política Pública, tendo em vista ser este um assunto de grande preocupação em seu país. Os mesmos partem da discussão sobre Desenvolvimento Regional para pensarem a dinâmica do capitalismo contemporâneo e seus problemas em escalas mais amplas em termos de comparativos históricos e políticos entre as realidades referenciais.
No período de outubro/2012 a outubro/2013 a docente Maria Dilma Simões Brasileiro realizou um estudo de pós-doutorado no Departamento de Sociologia e Direito da Economia da Universidade de Bolonha/Itália, cujo estudo teve como objetivo compreender o processo de transição entre a modernidade e a pós-modernidade, e como se refletem essas mudanças socioculturais, econômicas, políticas e ambientais, na relação entre o trabalho, lazer e tempo livre e suas consequências para o desenvolvimento territorial. Como produto deste intercâmbio com a Universidade de Bolonha está um capítulo de livro que se encontra no prelo pela UDUEPB; um artigo que está em fase de conclusão para ser enviado a um período da área; um livro com ênfase no trabalho imaterial, desenvolvimento e territórios criativos. Também, como consequência deste estudo, a professora foi convidada pelo Centro de Pesquisa e Formação SESC/São Paulo, para ministrar o curso “Cultura, Lazer e Trabalho Imaterial”.
Em janeiro/2013 os professores Maria Dilma Simões Brasileiro e Julio Cesar Medina estiveram presentes no III Congresso Internacional em Estudos Culturais, na Universidade de Aveiro/Portugal, no qual a professora Maria Dilma Simões Brasileiro proferiu a palestra: “Lazer e Cultura nas Sociedades Contemporâneas”. Posteriormente, os professores fizeram uma visita à Universidade de Granada/Espanha, em que a professora Maria Dilma Simões Brasileiro proferiu a palestra “Ocio y turismo en el contexto de las sociedades contemporâneas”, para os alunos dos cursos de pós-graduação do Departamento de Sociologia da Universidade de Granada/Espanha. Posteriormente os professores fizeram uma visita de intercâmbio no Instituto de Desarrollo Local da Universidade de Valência/Espanha. Como fruto destas visitas, foi organizado o livro “Desenvolvimento Territorial, Cultural e Turístico: uma abordagem multidisciplinar”, com autores dessas universidades, o qual se encontra no prelo na EDUEPB.
O professor da Universidade de Newcastle, Inglaterra, Dr. José Estaban – Colaborador no nosso Programa – oferece o curso de Ecologia Política para nosso alunos e público em geral. Através de tal professor, nosso Programa participa de uma rede internacional -WATERLAT- sobre a temática da água e estabelece contatos como professores de tal rede.

Atividades Complementares

1. Ralização de oficina de Pesquisa em Desenvolvimento Regional com o professor Carlos Brandão, destinada aos alunos regulares do Pograma;

2. Filiação do PPGDR a ANPUR e candidatura à sede do II SEDRES – Seminário de Desenvolvimento Regional, Estado e Sociedade, com formação da comissão organizadora integrada pelas seguintes instituições: IPPUR-UFRJ, PPGDR-FURB, PEUR-UFRN (Seminpário realizado com sucesso em Campina Grande);

3. Realização de oficina sobre metodologias quantitativas,e alunos, aberta a com o professor Franz Hollinger, da Universidade de Graz (Austria);

4. Organização e lançamento de duas coletâneas: Capitalismo Contemporâneo (prof. Leonardo Mota) e Quadros e Programas Institucionais em Políticas Públicas (Profa. Ramonildes Gomes);

5. Organização do segundo volume da coleção Turismo e Desenvolvimento (Professores Júlio Cesar Cabrera Medina e Dilma Brasileiro);

6. Parcerias com o INSA para a realização de evento sobre água e desenvolvimento e lançamento de cartilha sobre gestão da água.

Autoavaliação (Perspectivas de evolução e tendências)

pontos fortes do programa

São pontos fortes do programa: a) a motivação de professores e alunos para o trabalho de consolidação do Mestrado (inclusive buscando financiamento externo); b) a qualidade da relação entre os pesquisadores da UEPB e os professores associados da UFCG; c) descentralização do processo de gestão com a criação de sub-coordenações; d) o trabalho cooperado com outros programas da mesma instituição (projetos comuns como o de uma central de laboratórios multiusuária); e) transparência no processo de gestão dos recursos do programa; f) qualidade da relação professor-aluno-programa; g) qualidade da relação do programa com a PRPGP e, consequentemente, com a direção superior da Universidade; h) reconhecimento do papel do PPGDR para as políticas de desenvolvimento regional/local, pelas administrações pública municipal e estadual, manifesto através de convites para integrar comissões, fazer palestras, participar de diagnósticos, avaliar editais; i) criação de dois novos laboratórios (estudos de turismo, cultura e desenvolvimento e ciência, tecologia e desenvolvimento regional); j) articulação externa (parcerias interinstitucionais – PROCAD e Pró-Integração) e solidariedade internacional (recepção de alunos do Timor Leste e do Cabo Verde).

Em quais pontos o programa pode melhorar

Como desafios, algumas questões, neste momento, se impõem como críticas para o funcionamento do curso. São elas: o incremento da produção científica dos docentes (e agora incluindo os discentes) e sua inserção no campo do DR; o aperfeiçoamento dos mecanismos de comunicação interna e externa; o aperfeiçoamento institucional (normativo, inclusive) da associação que estrutura o programa; a atualização do corpo docente (estágio pós-doutoral, por exemplo); a inserção social, com impactos na região; maior integração entre os projetos-linhas de pesquisa; maior integração entre os programas da área PUR/DEM instalados no Norte/Nordeste.

Planejamento Futuro

O Programa vem consolidando uma política de planejamento segundo os princípios da participação institucionalizada, que se materializa em reuniões frequentes do Colegiado e pelo menos duas assembléias do corpo docente do programa por ano. As metas do PPGDR para os próximos cinco anos são as seguintes:

1. Consolidação do mestrado e aprovação do Doutorado em DR;
2. Um incremento qualitativo da produção tecnico-científica docente-discente;
3. Aprovação de pelo menos cinco novos projetos estruturantes com financiamento externo;
4. Aprofundamento das redes de intercâmbio e de cooperação internas e externas;
5. Presença qualitativa nos processos de elaboração e gestão das políticas públicas estaduais no Semiárido Nordestino;
6. Produção tecnico-cierntifica mais alinhada com as questões críticas para o desenvolvimento do Semiárido;
7. Ampliação do quadro docente e, consequentemente, da capacidade de orientação do programa;
8. Acompanhamento sistemático dos egressos;
9. Maior vínculo com a graduação, políticas para o ensino médio e maior atenção às dinâmicas e processos de inserção social;
10. Implementação da Cátedra Celso Furtado para o Desenvolvimento.