PPGCTS

PPGCTS

Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia em Saúde

Programa – Objetivos

O Mestrado Profissional em Ciência e Tecnologia em Saúde visa capacitar profissionais com conhecimentos em metodologias e processos aplicados, fundamentais à atuação eficiente junto aos estabelecimentos de saúde e empresas de base tecnológica, mediante a incorporação de métodos e técnicas científicas. Ademais, objetiva promover a atualização profissional no domínio do avanço das tecnologias estratégicas em saúde, incluindo as melhores práticas de desenvolvimento de projetos, inovação e gestão de tecnologias, tanto no ambiente hospitalar quanto no setor industrial.

Relevância e impacto regional da formação dos profissionais

Dados do Ministério da Saúde apontam que o SUS é responsável por, aproximadamente, 70% da demanda nacional de consumo de equipamentos e materiais de uso médico. Este fato coloca o Sistema Público como o principal agente demandante de produtos médicos do setor.

Desta forma, este Mestrado Profissional consolida o Núcleo de Tecnologias Estratégicas em Saúde da UEPB (NUTES) com competência especializada no desenvolvimento, qualificação e validação de equipamentos e sistemas médicos. Isto permite o desenvolvimento e a formação de recursos humanos em Tecnologias em Saúde (em especial nas tecnologias estratégicas ao SUS) e a provisão de apoio técnico, tanto aos serviços de saúde na gestão de tecnologias médicas quanto às empresas nacionais, quanto à superação dos gargalos tecnológicos dos produtos fabricados e, consequentemente, o aumento da sua competitividade frente aos produtos importados.

Caracterização da demanda a ser atendida

A Paraíba e os demais estados nordestinos carecem, significativamente, de profissionais de tecnologias em saúde, de modo a permitir uma ampla difusão deste profissional nos estabelecimentos de saúde, em especial, nas instituições prestadoras de serviços ao SUS.

Alie-se a isto a constatação de que, os escassos recursos financeiros destinados à manutenção dos serviços hospitalares, não permitem que cada uma das instituições de saúde mantenha equipes técnicas com competência na gestão de tecnologias em saúde, tampouco contrate estes serviços de empresas especializadas. Além disso, com a consolidação da competência em engenharia biomédica no país, e em especial na Região Nordeste, pode-se mitigar o grande gargalo tecnológico que ronda os equipamentos produzidos nacionalmente face aos produtos importados: atendimento a requisitos de confiabilidade e usabilidade.